Nuevo video demuestra comportamiento no verbal del asesino durante el crimen del Embajador Andrei Karlov

Nuevo video demuestra comportamiento no verbal del asesino durante el crimen del Embajador Andrei Karlov

http://www.jn.pt/mundo/interior/divulgado-novo-video-sobre-o-momento-do-assassinato-do-embaixador-russo-5563575.html

Este joven policía, Mevlut Mert Altintas, de 22 años, natural de Aydin, Turquía, con probable implicación de su familia directa en el asesinato del Embajador ruso en Turquía, demuestra una conducta indicadora de algunos rasgos que pueden corresponder a determinado tipo de trastorno de personalidad.

Observamos como Mevlut camina de forma seca, pasos cortos, pero firmes, el cuerpo se mantiene con una postura propia de quien tuvo formación policial, militar, demostrando disciplina, coraje y principalmente orgullo al tener su cabeza bien erguida. Aunque eso no es sinónimo de seguridad interna del individuo.

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La forma como pone su mano dentro de la americana más que una vez, puede ser interpretado de dos formas:

  • Debido a su nerviosismo necesita confirmar una y otra vez que el arma se encuentra allí y también para transmitirle esa seguridad que necesita de que quien domina la situación será él;
  • O simplemente presenta un TOC, trastorno obsesivo compulsivo;

teoría por la cual me inclino más, teniendo en cuenta de que se nota la presencia de este trastorno de personalidad en varios movimientos suyos: repite varias veces el movimiento descrito anteriormente, da un pequeño paso adelante y vuelve a ir para tras, la forma como frota una mano en la otra, el movimiento continuo de sus piernas, y el más notorio la forma como toca en su nariz más que una vez y posteriormente mira a su lado izquierdo, o actúa así para tener controlada la situación y hace este gesto para disimular, o por último, puede que haya alguien más en esa sala que sea su cómplice en aquella sala de exposiciones, a su lado izquierdo, y le esté haciendo una señal en signo de código.

Justo en el momento anterior a sacar el arma, parece que respira hondo y de forma rápida y confiante dispara 9 ves sin dudar, demostrando rasgos psicópatas por su indiferencia al sufrimiento ajeno.

Su acto premeditado, revela frialdad, deprecio por la vida, que son rasgos normales de un sujeto con rasgos antisociales que puede corresponder a una psicopatía o sociopatía, dependiendo de los factores biológicos y sociales de su educación primaria y secundaria, y desarrollo social del individuo que hasta ahora desconocemos. Sin embargo, no debemos olvidar que el perfil del terrorista es el de alguien que sigue sus ideologías religiosas y políticas de forma anómica, y eso conlleva a que sea más difícil a día de hoy que esté trazado un perfil considerado válido y de aplicación real al terrorismo.

El perfil de un terrorista se puede asemejar bastante a una sociopatía, pero acompañado de otros trastornos de personalidad y/o rasgos conductuales, debido a que su comportamiento acaba por ser manipulado, influenciado y totalmente dependiente de alguien o de su ideal de Estado que lo induce a un fanatismo incondicional con total anulación de personalidad individual como ser racional y consciente, claramente equiparable con la forma de ser de un miembro de una secta en el momento que se le diagnostica un Síndrome de Adoctrinamiento Sectario.

No obstante, no sólo esto define el terrorista, pero sí que es parte importante de su conducta, añadiendo otros rasgos importantes y únicos como el deprecio por su propia vida e indiferencia del daño causado a los demás, mientras que un sectario a pesar de que el suicidio también se encuentra muy presente como forma de demostrar su amor/dedicación/entrega incondicional a los valores, hábitos y costumbres de su secta, a priori no va en contra nadie más que él, obviamente hablamos de un miembro reclutado y no de un líder. Mientras que el terrorista no teme causar el terror y el pánico social y para ello ignora su propia vida, estando totalmente anulado por sus principios y creencias.

El trastorno obsesivo compulsivo, tiene una fuerte componente de fijación por las mismas ideas y su repetición de forma incontrolable, que si le unimos una formación militar o policial preparada, junto con conducta antisocial o psicopatía y un Síndrome de Adoctrinamiento Sectario, son los frutos idóneos para un terrorista en potencia.

 

By Virgília Pires

4 Comments

  1. Apreciado José,

    Agradeço-lhe muito o seu comentário tão consistente e pormenorizado.

    Em relação ao que comenta, tem toda a razão, pois temos de ir ao terreno para poder estudar/analisar estes perfis e, por isso, seria primordial que finalmente se desse algum protagonismo ao Criminologista que infelizmente continua sem um papel destacado neste âmbito, quando a profissão foi criada justamente para a investigação de mentes desviadas como é o caso dos terroristas. Daí que tenha respondido ao Dr. Carmelo Jesús que existe uma necessidade de tentar traçar finalmente um perfil de um terrorista desde o ponto de vista empírico. Deste modo, com este artigo, tive a intenção de analisar várias características patentes neste jovem, e noutros para aproximar-me a um perfil que atualmente não se encontra registado no DSM – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, precisamente porque faltam técnicos especializados investigando factores biológicos, biográficos, relações sociais com o seu ambiente ao longo da sua vida e com os seus familiares e grupos de iguais, gostos pessoais, hábitos, empregos, etc.

    Parece-me que estamos perante um novo perfil para incluir no DSM, que tem fortes influências de condutas típicas de uma vítima de um líder de uma seita que com a junção de outros transtornos ou características antissociais ou de outra índole, destruirão qualquer possibilidade de previsão de atividade terrorista se não se deteta a tempo com os meios disponíveis, ou seja, profissionais qualificados que estão em esquecimento, nomeadamente na Península Ibérica. Porque se nos equiparamos a toda a América, do Norte e do Sul, a inteligência trabalha diretamente com estes especialistas para a toma de decisões e Profiling, em cooperação com a policia.

    E por último, recalcar o seu ênfase sobre que é verídico que os crentes religiosos, acabam por ser vítimas secundárias desta situação. Apesar de que cada vez mais as pessoas distinguem entre religião e idealismos «religiosos»/políticos radicais e terroristas.

    Espero que tenha respondido minimamente às questões expostas, sempre desde o meu discreto e humilde saber.

    Cumprimentos,

    Virgília

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  2. Cara Virgília. Não posso estar mais de acordo com a sua análise técnica do perfil e da dissecação da cena que envolveu este jovem. No entanto creio que que este tipo de problemas que hoje vivemos do terrorismo, está muito para além do que este e muitos outros jovens fazem. Primeiro que tudo falta uma verdadeira investigação sintomática das ações praticadas. Podemos, e muito bem, interpretar os atos por si mesmos, mas enquanto não conseguirmos investigar as sintomatologias que dão estes desfechos nunca conseguiremos travar esta escalada. Temos de chegar o mais próximo possível das origens, e estas não estão nestes atores que nos são visíveis. Eles são preparados para acreditar em algo sagrado que os move, mas que nada tem a ver com as religiões, que todas elas na sua mais profunda essência são contra todos estes atos e praticas. Eu acredito plenamente que os mais prejudicados com estes crimes terroristas são exatamente os verdadeiros praticantes e crentes nas religiões que estas pessoas falsamente são levadas a pensar que os move. É bom termos estudos e práticas de análise como a Virgília tão bem aqui fez, mas se pensarmos que este jovem, e tantos outros, não são quem dispara na realidade, começamos a olhar para o verdadeiro problema. Eles são a “arma” que alguém “fabricou”. E são disparados por esse alguém. O maior problema é que quando estudamos o seu comportamento, que é obviamente psicopata e sociopata, apenas conseguimos justificar o ato por si mesmo, mas nunca as razões que fazem criar estas “armas humanas”.
    Desculpe a impertinência do meu comentário, mas acredito que estamos a lidar com poderes instituídos tão altos e tão concertados com os próprios poderes que achamos legítimos a nível mundial, que nunca poderemos isolar casos ou atos criminosos de índole terrorista. Estes jovens não deixam de ser vitimas de algo que a minha ignorância não consegue entender nem explica. Mas a verdade é que são levados a acreditar num poder divino fictício e que ostenta uma pretensão de justiça que para nós que tentamos ter alguma sanidade mental e que temos as nossas crenças e fés nunca será entendível. Mas vamos lutar afinal contra o quê e contra quem? Como vamos terminar com isto, ou pelo menos controlar? Para além de opinar, que é fácil, não sei que responder. Mas fico grato de haver pessoas como a Virgília que se dedicam a estudar pelo menos o que temos à nossa frente.
    José Garcia.

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